segunda-feira, 5 de maio de 2008

Sinceramente,

não sei se hão de durar muito os meus dias.

A cena que passa pelos meus olhos não é mais como tantas e os meus dedos tremem. Meu peito, que se rasga em tantos de nós dois, ri-se de minha loucura, e sigo embriagado em corredores de passos mortos. Tortos.

Os risos altos dançam a velha canção de olhares lentos se misturando ao seu cheiro, que sinto às vezes, perdido em mim, e à sua voz guiando meus dedos.

Toco.

Sinto sono pela manhã, e sentirei ao entardecer em suas pernas minhas.