Peço perdão a mim mesmo, por me privar do tempo.
O futuro chegou, feito concreto, palpável,
e não enxergo nele os meus sonhos e anseios.
A angústia, a efemeridade, o grito, o tédio, o vento, amores curtos, sorrisos breves, e tudo que em milhões de tempos viveram muitos, e agora eu.
Já não são os mesmos nem a alma, nem o choro que dela saía.
Maldita geração que vive.
Bendita vida que a consome.